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A dura missão de Dunga é fazer o Brasil aprender a jogar sem Neymar

Por Marcel Rizzo
08/06/15 12:27

Dunga tem uma missão: fazer com que a seleção brasileira aprenda a jogar sem Neymar.

A dependência pelo craque ficou evidente na reta final da Copa-2014. Neymar fraturou uma vértebra, nas quartas de final contra a Colômbia, e perdeu a semifinal contra a Alemanha. O que aconteceu? Um time em parafuso, que levou a maior goleada da história da seleção — o inesquecível 7 a 1 de Belo Horizonte.

Na disputa de terceiro lugar, em Brasília contra a Holanda, outra derrota melancólica, um 3 a 0 para decretar que, hoje, a seleção tem problema em atuar sem seu principal jogador.

O que fazer?

Dunga entendeu que não adianta trocar Neymar por outro atacante, simplesmente. Felipão fez isso no ano passado, apostando que um limitado Bernard, rápido e com “alegria nas pernas”, como disse uma vez o ex-treinador do Brasil, resolveria. A alegria não resolveu.

Dunga, claro, não sonha em perder Neymar para qualquer jogo da Copa América do Chile, que começa para o Brasil no domingo (14), contra o Peru, e principalmente nas Eliminatórias para a Copa-2018, na Rússia, que tem início em outubro. Mas se ele se machucar? E se estiver suspenso?

Muda-se o esquema. Foi o que o treinador trabalhou a semana de preparação em Teresópolis (RJ), foi o que fez no amistoso de domingo (7), contra o México, em São Paulo.

O time, sem Oscar, que machucado não vai à Copa América, já muda a maneira de jogar porque Philippe Coutinho dá mais velocidade, e o time perde cadência.

Sem Neymar, Dunga optou por deixar Diego Tardelli fixo na frente, com três homens logo atrás — Coutinho na direita, Willian centralizado e Fred na esquerda.

O garoto de 22 anos, revelado pelo Inter e hoje jogador do Shakhtar Donetsk, só está no grupo porque Luiz Gustavo foi cortado, e mostrou personalidade, apesar de ter tido uma atuação irregular contra os mexicanos.

É uma maneira totalmente diferente de jogar do que Dunga usou nos oito primeiros jogos desde que voltou, em julho, e do que Felipão fazia — Neymar ao lado de um centroavante, com dois meias e dois volantes.

E o time rendeu bem — pesa-se o fato, claro, de o México estar com um time B, que vai para a Copa América. Os principais atletas se preparam para a Copa Ouro, o torneio continental da Concacaf (a confederação das Américas do Norte, Central e Caribe).

As jogadas aconteceram naturalmente, apesar do gramado horrível do estádio do Palmeiras, e Elias, como segundo volante, teve liberdade para atacar, o que fazia em alguns momentos o Brasil ter cinco homens chegando ao mesmo tempo na frente, contando com a ajuda de um dos laterais.

Talvez nunca na história da seleção, nem na época de Pelé, o Brasil foi tão dependente de um jogador. Mas é preciso saber jogar sem Neymar.

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