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Notícias, comentários e bastidores da seleção brasileira de futebol

Perfil Marcel Rizzo é repórter de Esporte

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CBF desiste de amistoso da base no Líbano por causa de conflitos

Por Marcel Rizzo
09/08/14 15:14

De São Paulo – A seleção brasileira sub-21 desistiu de disputar amistosos no Líbano, no final de agosto, por causa de conflitos no país. Os jogos foram transferidos para Doha, no Qatar, entre 2 e 10 de setembro.

No sábado (2), rebeldes da vizinha Síria, que está em guerra civil, invadiram o Líbano para tentar libertar um de seus líderes. Houve confronto e mortes de soldados libaneses.

No início da semana, segunda-feira (4), o presidente da CBF, José Maria Marin, ligou para o coordenador das categorias de base Alexandre Gallo, que comandaria o time no Líbano, para avisar que havia pedido a transferência dos amistosos contra Líbano, Qatar e Egito para o Qatar.

De acordo com Gallo, o convite para participar dos jogos foi da Federação Libanesa, que aceitou o pedido de Marin e do presidente eleito da CBF, Marco Polo Del Nero, que estavam preocupados com a presença da seleção no país por causa dos conflitos.

Havia preocupação também com o conflito entre Israel e palestinos, na Faixa de Gaza. O Líbano faz divisa com Israel.

Antes, o time sub-20, com jogadores um pouco mais jovens, vai participar de um torneio em Valencia, na Espanha, já a partir de 12 de agosto.

 

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Dunga acredita que o raio cai duas vezes no mesmo lugar

Por Marcel Rizzo
05/08/14 15:25

De São Paulo – O 2018 pode ser, para Dunga, o seu 1994 como treinador.

O fracasso em 1990, a derrota da seleção brasileira na Copa da Itália, ficou conhecido como era Dunga.

Talvez porque o jogador, na época, simbolizasse o futebol de força que o Brasil, conhecido como o time de futebol bonito, praticou naquele Mundial.

Ou talvez porque na imagem do lance do gol de Caniggia, quando Maradona arranca sem freio, é Dunga quem não “mata” a jogada no meio de campo.

O 1 a 0 para a Argentina eliminou um time pouco carismático nas oitavas de final, mas ali não terminava a era Dunga.

Quatro anos depois, ele foi o capitão e ergueu a taça no Tetra. Em 1998, também era o capitão de um time que chegou à final e perdeu para a anfitriã França.

Dunga citou a amigos essa possibilidade de uma segunda volta por cima como principal motivo em ter aceitado o cargo de treinador da seleção brasileira novamente, apesar de conhecer todo o sofrimento que isso pode lhe causar.

Após a derrota na Copa do Mundo de 2010 havia a impressão de jamais voltaria a ter um cargo relacionado à seleção. Como em 1990, quando as projeções de especialistas davam como certo o fim de sua carreira de volante da seleção.

Dunga acha que o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar. Redenção em 1994, e redenção em 2018 (e ele gosta de citar que 24 anos, tempo que separa 1994 de 2018, foi exatamente o período que o Brasil ficou sem levantar a taça de campeão do mundo, de 1970 a 1994.)

 

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Dunga sem Jorginho

Por Marcel Rizzo
30/07/14 09:08

De São Paulo – A primeira preocupação da cúpula da CBF quando foi sugerido o nome de Dunga para ser o treinador da seleção era qual seria a repercussão, já que o ex-volante deixou o cargo em 2010 perdendo a Copa nas quartas, com um time eficiente, mas sem brilho, e em guerra com boa parte da mídia.

Maduro foi a palavra usada pelo coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, recém-contratado naquele momento, meados de julho, para falar que Dunga aprendeu nesses quatro anos a ser maleável, inclusive com os jornalistas.

A segunda preocupação da cúpula era se Jorginho seria o auxiliar.

O lateral-direito no tetra, em 1994, foi o braço direito e o esquerdo de Dunga entre 2007 e 2010. Mas, como o chefe, deixou o cargo de auxiliar em baixa, principalmente porque, na visão da diretoria da CBF que então mandava, criou uma espécie de “panela” no grupo que fracassou no Mundial da África do Sul. Jogadores evangélicos de um lado, e o restante do grupo do outro.

Jorginho não faria parte do grupo, até porque está muito bem empregado no futebol árabe.

A preocupação da direção da CBF com Jorginho tinha também muito a ver com o trabalho em campo. Dunga, nos quatro anos que esteve à frente da seleção, criou fama de motivador competente, mas não teve o mesmo rótulo se tratando de estratégias de jogo.

Jorginho tinha a fama de ser o mentor do esquema tático, que privilegiava o contra-ataque. Formação que deu dois títulos, o da Copa América de 2007 e o da Copa das Confederações de 2009, e a liderança nas Eliminatórias.

A pergunta que será respondida nos próximos meses é: Dunga é também competente como estrategista?

No seu único outro trabalho como treinador, no Inter, não foi bem – ganhou o Campeonato Gaúcho apenas. E não teve o auxiliar de 2010.

Como será Dunga sem Jorginho na seleção?

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A cota da juventude na seleção brasileira

Por Marcel Rizzo
18/07/14 17:05

De São Paulo – Passou quase despercebido o ponto mais importante da confusa entrevista concedida pela cúpula da CBF na manhã de quinta (17).

Ofuscada pela apresentação de Gilmar Rinaldi como coordenador das seleções, a proposta do outro coordenador, Alexandre Gallo, o da base, sobre a cota de jovens na seleção principal foi a novidade do encontro.

Resumindo: Gallo propõe que de 30% a 40% de toda lista de convocados da seleção principal, nos amistosos e nos jogos oficiais (Copa América-2015 e Eliminatórias para 2018), seja formada por atletas entre 20 e 22 anos.

Explica o coordenador que esses jogadores, que formarão a base olímpica sub-23 que tentará o inédito ouro em 2016, entram num limbo em que não têm onde jogar pelas seleções quando chegam aos 20 anos.

Eles não têm idade para o time sub-20 e tampouco aparecem na seleção principal, a não ser que sejam foras de série como Neymar e Oscar. E hoje, como vimos na Copa, faltam foras de série no Brasil.

Neymar, Oscar e até Bernard não terão idade olímpica em 2016, 23 anos, portanto os jogadores do limbo formarão a base que tentará o ouro, mas perderão experiência em seleção se não tiverem chance na principal.

A ideia não parece ruim, até porque se clama por uma melhora na formação de jogadores no Brasil. Mas precisa combinar isso com o novo treinador.

O Brasil terá o ouro olímpico em casa como prioridade, mas também a classificação para a Copa da Rússia em 2018 como necessidade.

E a previsão é de que o Brasil enfrente sua mais complicada Eliminatória, com equipes como Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai com times, pelo menos neste momento, formados, enquanto o Brasil ainda procura um técnico – são quatro vagas diretas para a Copa, com o quinto na Eliminatória disputando uma repescagem.

Será que iniciar a Eliminatória, em setembro de 2015, e jogar uma Copa América, três meses antes, com quase metade do time com garotos de 21 e 22 anos, a maioria jogadores comuns, é a revolução que o futebol brasileiro precisa?

Dória, camisa 4 da seleção, na final do torneio sub-21 de Toulon, na França em junho. Time é a base da renovação. (Crédito: Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Dória, camisa 4 da seleção, na final do torneio sub-21 de Toulon, na França em junho. Time é a base da renovação. (Crédito: Anne-Christine Poujoulat/AFP)

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A solução caseira que desafia os chefões da CBF

Por Marcel Rizzo
16/07/14 15:16

De São Paulo – José Maria Marin adora Alexandre Gallo.

O trabalho do coordenador das categorias de base é tão bem avaliado pela cúpula da CBF que ele é o escolhido para ser o treinador da seleção sub-23 que tentará o inédito ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Para Marin e Marco Polo Del Nero, o presidente eleito que só assume em 2015, um dos erros de gestão deles depois que assumiram o poder em março de 2012, com a queda de Ricardo Teixeira, foi ter deixado Mano Menezes, o técnico da seleção principal, como comandante dos olímpicos em Londres.

Tirar Ney Franco, que na avaliação fazia um bom trabalho na base, foi ruim primeiro porque expôs Menezes à pressão do ouro olímpico, que novamente não foi conquistado, e em segundo porque irritou Franco, que pediu as contas e foi treinar o São Paulo.

Gallo, portanto, tiraria o peso do treinador da seleção principal se desgastando na campanha olímpica, deixando o escolhido exclusivo na preparação para a classificação e campanha na Copa do Mundo de 2018.

Certo? Quase.

Leia mais: Os bastidores de uma queda

Antes da Copa, em lua de mel com Felipão, a dupla que comanda a CBF sonhava em mantê-lo no cargo. Não era uma utopia, principalmente se ganhasse o torneio em casa. Mas mesmo se perdesse com dignidade, para eles não havia opção melhor do que Felipão, até porque os nomes de treinadores brasileiros no mercado não agradam (ainda) a cúpula.

Não houve dignidade na eliminação do Brasil. A seleção teve suas duas piores derrotas na história das Copas nos dois últimos jogos. Os 7 a 1 contra a Alemanha é a pior derrota da história, e os 3 a 0 frente a Holanda igualou os 3 a 0 ante a França, em 1998, que até 2014 era a derrota amarga do futebol brasileiro em Mundiais.

Entrevistas em que o treinador não admitiu falhas, e exaltou atuações, serviram para que os cartolas decidissem por sua saída.

Del Nero recebeu sugestões para avaliar um técnico estrangeiro, mas as primeiras sondagens não foram positivas e, neste momento, a procura é por um técnico brasileiro mesmo.

Que interinamente, inicialmente, pode até ser Gallo.

O Brasil volta a jogar em setembro, dias 5 e 9 contra Colômbia e Equador, nos EUA. A convocação é no final de agosto. É mais de um mês para poder fechar um nome e Del Nero quer escolher com calma.

Se até lá não tiver um nome, quem fará essa primeira convocação deve ser Gallo. Ele teve experiência em times de grande torcida, como Santos, Inter e Atlético-MG, mas antes de ir para a CBF, no início de 2013, amargava passagens por times de médio porte e pelo futebol árabe.

O problema de ter interino, em qualquer área, é que se ele vence no início, você o mantém até o limite. E perde tempo de trabalho. Se ele não rende, você também já terá perdido alguns meses de trabalho. Não há vantagem nisso.

Gallo é cartola e treinador ao mesmo tempo na base brasileira e dirigiu o time sub-20 no torneio de Toulon (Crédito: Claude Paris/Associated Press)

Gallo é cartola e treinador ao mesmo tempo na base brasileira e dirigiu o time sub-20 no torneio de Toulon (Crédito: Claude Paris/Associated Press)

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A falência da profissão de técnico de futebol no Brasil

Por Marcel Rizzo
12/07/14 21:34

De Brasília – A possibilidade levantada pelos presidentes da CBF José Maria Marin, o atual, e Marco Polo Del Nero, o eleito, de manter Luiz Felipe Scolari como treinador depois de participar da maior derrota da história da seleção brasileira (7 a 1 da Alemanha) demonstra a falência da profissão de técnico de futebol no país.

Del Nero e Marin não viam opções melhores do que Felipão.

Perguntavam, como relatou Sérgio Rangel, repórter da Folha de S. Paulo, com quem conversavam, em tom de desafio, a apontar um nome para substituir Felipão. Ouviam sugestões, e se satisfaziam quando a resposta não apresentava nada próximo da unanimidade.

Pense o nome de um treinador brasileiro para assumir a seleção e iniciar um processo de renovação que terá como pilar Neymar e Oscar. Tite? Cuca? Abel Braga? Marcelo Oliveira? Qualquer nome sugerido traz mais dúvidas do que certezas.

A manutenção de Felipão se torna inviável mais pelo fantasma que o perseguirá toda vez que reunir o time para jogar do que porque ele fez um trabalho ruim na Copa do Mundo, pensa agora a cúpula da CBF.

E isso acontece justamente porque não há um nome de consenso, aquele cara que chegaria para resolver todos os problemas do futebol brasileiro. Não um que fale português pelo menos.

Felipão hoje (sábado, 12 de julho) respondeu que não precisa se reciclar com treinadores estrangeiros. O tabu talvez prevaleça, e Marin não tem o perfil de que pensará em contratar um treinador de fora do Brasil, quando (e se) for confirmada a saída de Felipão.

Falta ousadia e alegria.

 

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Os erros de Felipão

Por Marcel Rizzo
11/07/14 09:47

De Teresópolis – Jogadores falharam na campanha brasileira, principalmente no massacre do Mineirão (7 a 1 Alemanha).

Mas Luiz Felipe Scolari falhou em pontos importantes e que explicam, em parte, o fracasso brasileiro nesta Copa:

– Não conseguiu controlar o emocional dos jogadores por estarem atuando em casa. Trabalho psicológico não identificou a instabilidade em alguns atletas, como Thiago Silva, o capitão da equipe.

– Lista de convocados tinha buracos, com meio campistas demais e atacantes de menos.

– Demorou para mexer no time base campeão da Copa das Confederações. Jogadores, como Paulinho, não fizeram boa temporada e iniciaram a Copa como titulares.

– Obsessão por montar uma “família” fez com que não testasse opções nos amistosos após a Copa das Confederações. Fechou com esse grupo e foi com ele até o fim.

– Só que a família não esteve tão fechada como em 2002, ano do penta. Logo ainda no segundo jogo, contra o México, Felipão e Hulk tiveram uma rusga porque o jogador disse que tinha condições de jogar, sem dor, mas ficou fora do time.

– Felipão optou por convocar um time inexperiente em Copas, somente seis dos 23 jogadores já tinham disputado um Mundial.

– Isolamento no CT da Granja Comary, em Teresópolis, foi parcial. Patrocinadores, convidados da CBF, familiares de jogadores e até de jornalistas tinham acesso aos atletas.

Leia mais: Marin culpa Felipão pelo fracasso

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Vira-lata

Por Marcel Rizzo
08/07/14 22:18

De Belo Horizonte – Em 1950, a tragédia. Em 2014, o vexame.

Há 64 anos, o país criava o complexo de vira-lata, como escrevera Nelson Rodrigues. Perder o jogo decisivo dentro do Maracanã para o Uruguai, de virada, deixou a autoestima futebolística brasileira próxima a zero.

A tragédia só seria superada oito anos depois, com o primeiro dos cinco títulos, conquistado na Suécia.

Ontem, dia 8 de julho, a ficha parece ter caído após o vexame de apanhar de 7 a 1 para a Alemanha em uma semifinal de Copa do Mundo: não temos mais o melhor futebol do mundo. E faz tempo.

A frase que pode definir isso foi dita por Daniel Alves: o Brasil é o país do futebol, mas não é o dono do futebol. Não mais.

Como time, leia bem, time, o Brasil é muito inferior do que a Alemanha atualmente. É inferior até do que o Chile, que quase tirou os brasileiros da Copa nas oitavas de final (ah, aquele travessão).

O vexame será digerido nos próximos dias, quando se começarão a criar mirabolantes especulações sobre o que deverá ser feito.

Não há muito o que fazer. A geração de jogadores é fraca, os treinadores brasileiros são antiquados, não estudam as mudanças no futebol, e os cartolas se apegam ao poder há décadas, sem renovação. Não temos 11 Neymares, e talvez um técnico estrangeiro não resolva já que a safra não ajuda.

Voltamos a ser vira-latas.

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A maior vitória da seleção brasileira em Copas do Mundo

Por Marcel Rizzo
08/07/14 09:09

De Belo Horizonte – A primeira vitória do Brasil em Copas do Mundo foi em 22 de julho de 1930, em Montevidéu, um 4 a 0 sobre a Bolívia que não valeu nada porque os dois times já estavam eliminados. Mas foi a primeira vitória.

Em 19 de junho de 1938, a seleção brasileira, que jogava de branco, venceu a Suécia por 4 a 2 e acabou na terceira colocação no Mundial disputado na França. Foi o primeiro pódio.

Os 4 a 0 sobre o México, em 19 de junho de 1950, foi a primeira vitória do Brasil em uma Copa do Mundo no Brasil. E o primeiro triunfo do país no Maracanã.

O 29 de junho de 1958 está marcado na lembrança por aquele chapéu de um Pelé com 17 anos sobre um sueco atônito. Os 5 a 2 deu o primeiro título, dos cinco que ganharia o país em Copas.

Em 1962, 1970, 1994 e 2002 o Brasil venceu as finais que disputou. Cada um desses jogos deixou sua marca, seja Garrincha desequilibrando em 62, Pelé cabeceando em 70, o italiano Baggio chutando na arquibancada em 1994 e Ronaldo ressurgindo das cinzas em 2002.

Todos jogos históricos.

Em 8 de julho de 2014, hoje, todas essas partidas incríveis da seleção em Copas, e outras não citadas aqui, podem ficar para trás.

Se o Brasil ganhar da Alemanha sem o seu principal jogador, com um time que nunca atuou junto, frente a um adversário taticamente e fisicamente muito superior, e dentro de casa, arrisco dizer que será a maior vitória brasileira em Copas.

Pelo menos até 13 de julho, na final do Maracanã.

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Sem Neymar, Felipão tem a chance de arrumar o time

Por Marcel Rizzo
05/07/14 17:54

De Fortaleza – A perda de Neymar é incalculável tecnicamente e psicologicamente para o grupo.

Apesar de não ter sido brilhante nas vitórias sobre Chile e Colômbia, o camisa 10 chama a atenção dos defensores de uma maneira que abre espaço para o restante do time.

Mas sem Neymar, Felipão tem agora a oportunidade de consertar o principal problema deste time brasileiro nesta Copa do Mundo, o meio de campo.

A opção mais cautelosa seria simplesmente colocar Luiz Gustavo de volta ao time na vaga de Neymar. Aos que chamariam o técnico de retranqueiro, a entrada de Luiz Gustavo soltaria Fernandinho e Paulinho, e até Oscar, que tem se destacado mais no desarme do que na armação.

Falta posse de bola para o time neste setor, o que explica que David Luiz, e seus lançamentos, seja a principal válvula de escape desta seleção.

Mas mesmo se Felipão optar por Willian, uma opção menos cautelosa, haverá ganho na cadência de jogo. Neymar é explosivo, pega a bola e parte para cima dos defensores. Willian cuidará melhor dela, o que pode ser a solução contra uma Alemanha que cuida até demais da bola.

O ideal, claro, era ter dado força ao meio de campo com Neymar no time. Mas tragédias muitas vezes podem acertar caminhos.

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