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Faltou o Barbosa de 2014 para o Brasil não perder de 7 a 1 para a Alemanha

Por Marcel Rizzo
08/07/15 14:03

Quem é o vilão do 7 a 1?

Em 1950, na primeira derrota de Copa em casa, para o Uruguai, Barbosa, o goleiro, foi o escolhido. Uma das maiores injustiças da historia do futebol.

Barbosa falhou em ao menos um dos gols no 2 a 1 do Maracanazo, como ficou conhecida a derrota.

Pouco para crucificar um jogador, levando em conta que o time tinha craques do calibre de Zizinho, Ademir Menezes e Jair Rosa Pinto.  Que não resolveram.

Em 2014, se fala do 7 a 1 já como algo mítico, como se tivesse acontecido sem personagens.

Lembra-se de falhas defensivas, se fala que a geração é fraca, que Felipão escalou mal, mas ele esteve longe de ser crucificado como Barbosa.

Leia mais: As testemunhas do Mineirão

Mas revendo o jogo, percebe-se o motivo de não ter vilões (esqueça também o colombiano Zuñiga, que tirou Neymar da Copa nas quartas de final).

E uma frase relembrada pelo colunista Paulo Vinícius Coelho em seu texto publicado na Folha, nesta quarta (8), é cirúrgica para diagnosticar o fato: disse o ex-zagueiro Márcio Santos, campeão do mundo em 1994, depois de o Brasil sofrer, e chorar, para vencer o Chile nos pênaltis nas oitavas de final.

“Está todo mundo com medo de ser o Barbosa”, disse Márcio Santos, segundo PVC.

Especial 7 a 1: Brasil temeu perder de 10 a 0

Não houve um Barbosa. Porque se a falha tivesse sido de apenas um atleta, o jogo teria sido 2 a 1, não 7 a 1. Ninguém assumiu a responsabilidade, e quem tentou não tinha competência para isso.

Com menos de cinco minutos de jogo, David Luiz, o capitão naquela tarde, que é zagueiro, estava na ponta direita tentando uma jogada. Cinco minutos, um zagueiro na ponta direita.

O escanteio que originou o primeiro gol, saiu de um passe errado de Marcelo na ponta esquerda.

Oscar, que era o armador, não tocou na bola no primeiro tempo e Fernandinho, o volante, precisou tomar a responsabilidade. Foi ele que errou o passe do quarto gol quando tentava sair jogando, que fez Galvão Bueno soltar uma das frases famosas do 7 a 1, a “virou passeio”.

É preciso renovar o futebol brasileiro. Melhorar a formação dos jogadores, tentar evitar o êxodo de jovens, modernizar nossos treinadores, rejuvenescer os cartolas que estão no poder há décadas.

Perder três Copas seguidas, ser eliminado nas quartas de final em duas Copas Américas, e ver hoje o time no mesmo nível de rivais como Chile e Colômbia, é reflexo de tudo o descrito acima.

O 7 a 1, não. O 7 a 1 foi um conjunto de falhas de vários jogadores que nunca quiseram ser o Barbosa da vez.

 

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