Com Neymar e Rafinha do Barcelona, Dunga monta base da seleção olímpica
17/05/15 08:40Dunga diz que sua prioridade na seleção brasileira, no momento, é iniciar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, bem. O torneio todos contra todos da América do Sul começa em outubro e acaba em novembro de 2017.
Mas o treinador já trabalha há algum tempo também no time que vai montar nos Jogos Olímpicos de 2016. A saída de Alexandre Gallo do time sub-23 que tentará o inédito ouro foi anunciada em 8 de maio, mas estava decidida há mais tempo.
E Dunga, que assumiu o comando da equipe, já tem alguns eleitos para a competição com idade sub-23 – pelo regulamento, três jogadores acima do limite poderão ser chamados. Um deles, claro, será Neymar.
Dois deles disputarão a Copa América: o zagueiro Marquinhos, do PSG, e o lateral-direito Fabinho, do Monaco.
Marquinhos é chamado desde a primeira convocação no retorno de Dunga, em setembro de 2014, e é considerado fenômeno até por companheiros de clube como o sueco Ibrahimovic.
Fabinho teve chance relâmpago também em setembro, mas depois que Maicon foi cortado por indisciplina (chegou atrasado na reapresentação pós-folga).
Voltou ao time em março, já que Dunga não viu jogador com qualidade para a reserva de Danilo.
A espinha dorsal do time olímpico começa pelos dois, mas é preciso analisar os sete suplentes convocados para a Copa América – além dos 23 convocados, a CBF precisou enviar à Conmebol mais sete nomes, que poderão ser inscritos no lugar de qualquer num dos 23 até 1° de junho, quando a lista final é enviada à Confederação Sul-Americana.
Veja a lista de suplentes da Copa América
Dos sete, três têm idade olímpica e todos são meias: Fred, do Shakhtar Donetsk (já convocado para a seleção principal), Rafinha Alcântara, o filho do ex-lateral e volante Mazinho e irmão do Thiago do Bayern, jogador do Barcelona, e Felipe Anderson, que tem arrebentado na Lazio.
Felipe, por sinal, esteve em uma pré-lista elaborada por Dunga para os amistosos de março, contra França e Chile. O técnico acabou optando por manter Douglas Costa e dar mais uma chance a ele.
Com um lateral, um zagueiro, meias e Neymar, uma espinha dorsal está formada para 2016. Mas há problemas: o goleiro, já que não há um grande arqueiro sub-23, e um centroavante, problema até para a seleção principal.