Gallo descarta garotos de até 20 anos de projeto olímpico após fracasso
12/03/15 15:57De São Paulo – Apenas um jogador com idade sub-20 será aproveitado.
A lista do técnico Alexandre Gallo para os amistosos do fim de março da seleção olímpica (sub-23) decretou que a geração de até 20 anos do futebol brasileiro caiu em desgraça.
A péssima campanha no Sul-Americano sub-20, quando o Brasil terminou em quarto lugar no Paraguai, em janeiro, se classificando para o Mundial da Nova Zelândia no sufoco fez toda a comissão técnica de Gallo ser demitida, e o fez perder a coordenação das categorias de base da CBF – Erasmo Damiani, ex-Palmeiras, assumiu.
E o resultado teve consequências na preparação da seleção olímpica para os Jogos de 2016, no Rio – Gallo continua, pelo menos até o Mundial sub-20, entre maio e junho, como treinador do sub-20 e do sub-23 (olímpico).
Gallo pretendia lançar jovens com menos de 20 anos entre os garotos mais velhos que poderão disputar a Olimpíada, que têm 22 anos em 2015.
Na agenda paralela do time olímpico à seleção principal, nas datas Fifa, sempre havia até três jogadores mais novos convocados, o que mostra que chamar apenas um para os jogos contra Paraguai sub-23, em Cariacica-ES, dia 27 de março, e México sub-23, dois dias depois, em São Luis-MA, decretou a diminuição das experiências dos garotos mais novos.
Marcos Guilherme, meia-atacante do Atlético-PR, foi quem se salvou no Sul-Americano do Paraguai. O jogador é o único da lista de 23 que jogará os amistosos que esteve na competição, e esta será sua primeira vez entre os jogadores mais velhos.
Thalles, atacante do Vasco, é o maior derrotado. Ele não apenas vinha sendo convocado para o time olímpico, como atuou em algumas partidas como titular, fazendo gols.
Nathan, zagueiro do Palmeiras, Matheus Biteco, volante do Grêmio, e outro volante, Lucas Evangelista, ex-São Paulo e atualmente na Udinese (ITA), já tiveram chance no time olímpico, foram ao Sul-Americano, e agora estão fora.
Na conversa que teve com a cúpula da CBF sobre sua manutenção no cargo, Gallo disse que não se podia confundir os trabalhos no sub-20 e no sub-23 (olímpica). O técnico optou pelos mais velhos.