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Capitães podem chorar

Por Marcel Rizzo
01/07/14 09:01

De Teresópolis – Thiago Silva é o capitão da seleção brasileira porque seu perfil psicológico traçado por profissional que trabalha há anos com Felipão classificou o jogador, ao mesmo tempo, como ponderado e exigente.

Dá a bronca quando precisa e passa a mão na cabeça no momento certo. A tradução para isso poderia ser que Thiago Silva é o pai do elenco.

Pais podem chorar na frente dos filhos? E capitães, podem chorar na frente de seus comandados?

Choro muitas vezes é relacionado à fraqueza. Thiago Silva já chorou algumas vezes no túnel, logo antes de entrar em campo, já chorou na hora do hino nacional e após as vitórias.

Não só ele tem chorado nessa seleção. Júlio César chorou, Felipão chorou, Neymar chorou, David Luiz chorou.

Jogar a Copa do Mundo no Brasil é algo inédito para esses jogadores, e provavelmente nem os netos dos netos deles terão esse privilégio caso sigam a profissão de chutar uma bola.

Não se sabia como seria a reação desses atletas em campo ao participar do Mundial em território brasileiro, e está sendo mais emotiva do que algumas pessoas gostariam que fosse.

O choro que preocupa não é o do hino, ou o da vitória, nem o da entrada em campo. É o da véspera da partida, na entrevista coletiva, quando o capitão está ali representando o time todo.

Esse choro passa a impressão de medo, o medo de perder e das consequências (Críticas? Ameaças? Agressões?).

Mais do que o choro, preocupa também Thiago Silva ter pedido para não bater um dos pênaltis na decisão contra o Chile. Ele é zagueiro, mas tem eficiência nas cobranças nos treinamentos.

Ao admitir que não estava confiante, mostrou que o emocional não está no eixo, o que abre brecha para questionar o seu comando (o que não apaga que, dentro de campo, tem sido um dos melhores do time).

Pais podem chorar na frente dos filhos, como capitães podem chorar na frente dos comandados. No momento certo.

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