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Fernandinho diz que é importante existirem 'sombras' na seleção

Por Marcel Rizzo
23/04/14 09:36
Fernandinho, número 8, é abraçado por companheiros após marcar nos 5 a 0 do Brasil sobre a África do Sul (Crédito: Alexander Joe/AFP/5mar2014)

Fernandinho, número 8, é abraçado por companheiros após marcar nos 5 a 0 do Brasil sobre a África do Sul (Crédito: Alexander Joe/AFP/5mar2014)

Fernandinho atende a ligação do blog e conta que pediu para que a entrevista atrasasse alguns minutos porque havia levado o filho Davi, de 4 anos, para jogar bola na escolinha do Manchester City.

Era seu dia de folga, um dia depois de o City vencer o West Bromwich por 3 a 1 e continuar com esperança de conquistar o título inglês. Mas jogador de futebol é assim, nem no “day off” esquece a bola, nem que seja para ver o filho dar os primeiros passos no esporte.

Fernandinho deve estar na lista de convocados para a Copa quando Felipão anunciá-la, em 7 de maio. E mais: pode até começar o Mundial como titular, já que vive ótima fase e Luiz Gustavo e Paulinho, os volantes titulares de Scolari, não estão nos melhores dias.

“Importante, primeiro, é estar na lista”, disse Fernandinho. Leia a entrevista com o jogador de  28 anos, que começou a carreira no Atlético-PR e, antes da Inglaterra, ficou por oito anos no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

Você sabe se vai ver a convocação ao vivo no dia 7 [três dias antes ele completa 29 anos]?
No dia 7 temos um jogo à noite [contra o Aston Villa, em Manchester] e estarei concentrado. Devo assistir, sim, com coração apertado ali. Mas vai ser melhor estar sozinho, porque com a família seria aquela agonia geral, fico mais tranquilo.

Imaginava que tendo apenas uma convocação, em um jogo, poderia estar tão perto da Copa?
Imaginava porque foi mais ou menos o que planejei quando saí da Ucrânia. Eu apostei todas minhas fichas trocando a Ucrânia, onde estava bem, para vir à Inglaterra no ano passado. Tracei um objetivo de poder voltar à seleção. Aí passou julho, agosto, setembro, cada mês teve uma convocação, mas mesmo assim sempre estive mantendo as esperanças e consegui nessa de março [amistoso contra a África do Sul]. Era essa chance ou nada e consegui ir bem.

Você não conhecia o Felipão. Como foi a convivência nos três dias?
Gostei muito dele, achei ele bem direto, sincero, cara que está com o grupo na mão. Minha experiência com ele foi muito boa, uma pessoa que aprendi a admirar.

Ele tem como característica criar grupos que identifica como “família”. Sentiu isso nesse período com o elenco na África do Sul?
Senti todo mundo bem unido, bem fechado mesmo. Eu acho que isso foi o que me surpreendeu mais,  porque às vésperas da Copa você ter um grupo tão unido é fundamental. Copa do Mundo não é um campeonato qualquer, você tem que estar com harmonia.

Você acha que o fato de jogar como primeiro e segundo volante será o principal motivo de ser convocado, caso se confirme?
Não sei, pode ajudar, mas talvez não chegue a ser uma coisa decisiva. Muitos treinadores gostam de jogadores que atuam em mais de uma posição, agora que eu posso ser convocado só por causa disso seria indelicado eu falar. No Manchester City jogo mais de primeiro volante, mas agora com a lesão do Yaya Touré tenho sido usado como segundo volante também.

Segundo volante é a posição de Paulinho, que não está vivendo uma fase boa no Tottenham. Você acha que, além de ser convocado, ainda pode chegar à Copa como titular?
O Paulinho está no Tottenham tentando fazer o trabalho dele, ele tem um nome na seleção já, conquistou o titulo da Copa das Confederações, cada um tenta fazer o melhor por seu clube.  Estando lá agora, vamos ver o que vai acontecer, quando o time começar a treinar, na disputa. Se um jogador tiver na seleção uma sombra sempre pode ajudar a elevar o nível técnico do time.

 

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