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Os dois técnicos da seleção brasileira e como ganhar uma Copa do Mundo

Por Marcel Rizzo
28/03/14 09:03

De Londres* – Carlos Alberto Parreira participará de sua nona Copa do Mundo este ano. A quinta pelo Brasil.

Foi preparador físico, treinador campeão do mundo, observador da Fifa, treinador de seleções em desenvolvimento. Em 2014 será o coordenador técnico, mas somente porque é impossível dizer que a seleção brasileira tem dois treinadores. Mas é quase isso.

Parreira e Luiz Felipe Scolari discutem planejamento. Discutem evolução de jogadores. Assistem a atletas que podem ser convocados e conversam com aqueles que com certeza serão. Felipão pode ter a decisão final sobre a convocação ou se é melhor escalar Paulinho ou Fernandinho. Mas Parreira opina, e muito. E já montou a base do projeto para conquistar a Copa em casa.

Em uma palestra em Londres a jornalistas e representantes de uma das patrocinadoras da CBF, Parreira falou sobre preparação para uma Copa.

E levantou uma tese interessante sobre conquistas de títulos. Toda vez que o Brasil ergueu a taça (com exceção de 1962, que era de certa forma a continuidade de 1958), houve alguma mudança significativa no conceito de administrar ou de escalar a seleção brasileira. Em 2014, entra a tecnologia, com a reforma do CT da Granja Comary.

Até 1958, não havia uma comissão técnica. O técnico era o faz-tudo. Em 58, por obra de Paulo Machado de Carvalho (ex-dirigente que dá nome ao Pacaembu), pela primeira vez houve uma comissão técnica com treinador (claro!), mas também auxiliar, médico, preparador físico, etc.

Primeiro título na conta, em 1962 houve o repeteco, mas em 1966 o Brasil fracassou principalmente porque o seu preparo físico era muito inferior ao das seleções europeias.

“Um jogador, que não revelarei qual, falou no final dos anos 60 depois de um jogo na Europa: estou tentando jogar, mas não deixam. O Brasil tinha a técnica, mas perdia no físico”, contou Parreira.

Em 1970, com Parreira como preparador físico, o Brasil treinou cinco meses e passou a usar a preparação individualizada, com carga de trabalho diferente para cada atleta.

“Fizemos 19 gols, sendo 12 no segundo tempo e depois dos 20 minutos”, lembrou.

Em 1994, como treinador, Parreira montou um Brasil que priorizava a posse de bola. Saía o time driblador, entrava o que tocava a bola desesperadamente. Era um time chamado de retranqueiro, mas seguro, como escreveu Paulo Vinícius Coelho na Folha de S. Paulo.

Em 2002, Felipão usou três zagueiros, e liberou os laterais. Cafu e Roberto Carlos tinham liberdade de atacantes. Algo raro em seleções brasileiras, e que funcionou.

Para 2014, além da tecnologia para preparação dos atletas, Parreira diz que o que fará diferença são a torcida, que ele acredita que jogará junto como na Copa das Confederações, e o bom ambiente.

Na CBF o discurso é quem a família Scolari de 2014 será muito mais família que a de 2002.

*O repórter MARCEL RIZZO viaja a Londres a convite da Gatorade

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