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Zagueiros, como Bellini, são os que mais erguem a Copa. E Thiago Silva é...

Por Marcel Rizzo
21/03/14 09:26

De São Paulo – Bellini mostrou que para ser capitão de um time de futebol não precisa ser o craque do time. Ou nem ao menos craque.

Bellini esteve longe de ser o melhor zagueiro do futebol brasileiro e até mesmo o melhor zagueiro da história da seleção. Mas era ele o capitão em 1958 em um time recheado de estrelas, como Pelé e Didi, para citar dois.

Por quê?

Para ser capitão é preciso outras qualidades. Como escreveu Ruy Castro na “Folha de S. Paulo”, Bellini dava bronca nos mais jovens, e tinha conversas importantes com os mais experientes.

Era um líder. E Paulo Machado de Carvalho, o homem que organizou aquela seleção brasileira para ser campeã e acabar com a síndrome de vira-lata do futebol brasileiro (crédito para Nelson Rodrigues), precisava de craques, mas também de alguém que os outros respeitassem. E ouvissem.

Talvez por isso, respeito e liderança, que a maioria dos jogadores que receberam (AB*) e ergueram (DB**) a taça de campeão do mundo eram zagueiros.

Quando garoto, o jogador que não sabe driblar ou marcar gol recua e vira defensor. Para se destacar é preciso parar os craques, ou se tornar uma referência para os seus companheiros. A tal liderança.

Desde 1930, ano da primeira Copa, seis capitães das seleções campeãs eram zagueiros. Um a mais do que os meias capitães campeões, outra posição em que veteranos se destacam pela liderança. A lista fecha com três goleiros capitães, dois laterais e dois volantes. Atacante? Apenas um.

No Brasil, foram dois zagueiros (além de Bellini, Mauro ergueu o troféu em 1962), um volante (Dunga, em 1994) e dois laterais (Carlos Alberto Torres, em 1970, e Cafu, em 2002).

Passado não ganha campeonato. Mas Felipão pode sorrir ao saber que mais zagueiros capitães ergueram a taça. A tarja em 2014, mais do que nunca, será do zagueiro Thiago Silva.

* antes de Bellini

* depois de Bellini

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