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Diego Costa sempre foi problema de Marin. Agora é desfalque para Felipão

Por Marcel Rizzo
12/03/14 10:33

De São Paulo – Diego Costa fez dois gols na vitória de terça-feira do Atlético de Madri sobre o Milan, 4 a 1, pela Liga dos Campeões da Europa.

Cada gol do atacante nascido em Lagarto, Sergipe, mas que optou por jogar a Copa do Mundo pela Espanha causa calafrios na CBF – e, por CBF, leia-se diretoria e comissão técnica.

A reação da CBF de tentar evitar que Diego Costa atuasse pela Espanha tem dois momentos. O primeiro nacionalista, logo após o anúncio.

Este momento, encabeçado pela presidência (e vice-presidência) da CBF, tinha como objetivo mostrar que a confederação não aceitaria passivamente naturalizações de jogadores brasileiros.

Se esgoelar contra a presença de Diego Costa na seleção espanhola era mais para desencorajar jogadores mais jovens a virarem espanhóis, portugueses ou qualquer outra nacionalidade que tentasse “roubar” os talentos tupiniquins.

Há eleição para a presidência da CBF em abril e a maioria dos eleitores são os 27 presidentes das federações estaduais, tradicionalmente conservadores . Completa a lista de votantes os 20 clubes da Série A, que todo ano perdem revelações para clubes europeus.

Alexandre Gallo, coordenador das seleções de base, viajou a alguns países para conversar com jovens atletas e orientá-los a não aceitar convites de naturalização porque teriam oportunidades na seleção.

Neste momento, pouco importava que Diego Costa era um artilheiro. Importante era usá-lo como exemplo para evitar a perda de futuros craques.

Observe: em outubro, o Brasil ainda vivia a euforia do título da Copa das Confederações. Para que Diego Costa?

Diego Costa (19) ouve hino espanhol antes de amistoso contra a Itália (Crédito: Juan Carlos Hidalgo/EFE)

Diego Costa (19) ouve hino espanhol antes de amistoso contra a Itália (Crédito: Juan Carlos Hidalgo/EFE)

O segundo momento da frustração da perda de Diego Costa chegou em 2014. Ver o atacante marcando gol atrás de gol, e do lado de cá ter Fred se machucando com frequência no Fluminense e Jô em baixa no Atlético-MG transformou o desdém em agonia.

Hoje, Diego Costa disputaria com Fred a titularidade. De exemplo para evitar a perda de jovens talentos, o atacante seria solução para uma posição que é um ponto de interrogação.

Só que além de agonia há também mágoa. Na CBF há quem aposte que Diego Costa não será bem recebido pelos espanhóis na seleção, por roubar vaga de um atleta nascido no país.

Se Diego continuar artilheiro, improvável que alguém na Espanha vá se importar se ele nasceu em Lagarto ou Madri.

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